domingo, 30 de maio de 2010
Pontos criticos dos atuais cursos de Pedagogia
Projeto Político Pedagógico
Modalidade de Ensino – Educação Infantil e Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
Visão
A Escola tem a finalidade de contribuir para que seus educandos tenham uma compreensão melhor do outros, compreendendo melhor o mundo.
Para tanto é preciso entender que um dos pilares da educação é APRENDER A CONVIVER, onde deverá se priorizar: a compreensão do outro, sua cultura, tradição, história e espiritualidade, criar um espírito que impulsione a realização de projetos comuns, soluções inteligentes e pacíficas para os conflitos, pela compreensão da interdependência entre todos.
Missão
Oferecer a Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano à comunidade, com ensino de excelência, proporcionando condições para a formação de pessoas que se auto-realizem, sejam felizes e participem construtivamente da sociedade, para que a mesma tenha justiça social, convivência a harmonia e respeito.
Fundamentação Teórica
A Escola constitui-se a partir de um conjunto de crenças e expectativas que, fundamentadas e normalizadas, traduziram-se em um conjunto de princípios que guiarão os planejamentos e as ações dos envolvidos no contexto escolar. Sendo assim, a Escola, apóia-se nos fundamentos perpassados pelos pontos de vistas filosóficos, antropológico, epistemológico e psicológico.
A Escola tem como perspectiva o Homem como ser uno, indivisível nas suas dimensões biológicas, social e espiritual. Considerando-se esse pressuposto, a Escola busca, através de todos os meios, o desenvolvimento dessas dimensões, permeando o processo educativo com o trabalho intencional no âmbito de consciente de sua ativa, criativa e criadora, no espírito critico para que o sujeito do conhecimento, orientado pelos princípios do respeito humano, possa ser agente transformador do contexto e de si próprio, no exercício e compreensão da cidadania.
Tema transversal : Pluralidade Cultural
O estudo desse tema vai proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer sua origem como brasileiro e como participante de uma grupo cultural especifico. Sabendo que o cotidiano é uma fonte inesgotável de manifestações de diversidade cultural, o professor pode e deve utilizar-se de acontecimentos que venham subsidiar seu trabalho, tais como fatos acontecimentos na comunidade escolar ou comunidade em que a escola está inserida: fatos acontecidos a nível regional ou nacional veiculados por jornais, rádio e TV, dando, assim, um caráter prático e real sobre o assunto.
O trabalho pedagógico sobre o tema pluralidade deve ser abordado em diversas áreas do conhecimento.
Nas aulas de Língua Portuguesa podemos desenvolver atividades acerca da diversidade o que representa os vários tipos de linguagem, já que era conhecer a existência do uso de outras línguas diferentes da língua Portuguesa, idioma oficial, significa não só a ampliação de horizontes, como também compreensão da complexidade do país. A escola tem a possibilidade de trabalhar com esse panorama rico e complexo, referindo-se à existência, estrutura e uso de centenas de línguas. Pode, com isso, além de oferecer informações e possibilitar reflexões sobre a língua materna, promover a compreensão de como se constituem identidades e singularidades de diferentes povos e etnias, considerando as diferentes línguas (o bilingüismo e o multilinguismo) e linguagem presentes nas diversas regiões do Brasil e de outros países.
É necessário considerar outros modos de comunicação, como a linguagem do corpo e a linguagem das artes em geral, permitindo transversalizar, em particular, com Educação Física e Arte. A música, a dança, as artes em geral, vinculadas aos diferentes grupos étnicos e as composições regionais típicas, são manifestações culturais que a criança e o adolescente poderão conhecer e vivenciar. Dessa forma enriquecerão seu conhecimento sobre a diversidade presente no Brasil, enquanto desenvolvem seu próprio potencial expressivo.
Comunidade escolar
A escola realiza ao longo do ano letivo eventos educacionais que extrapolam a visão limitante da sala de aula, para ampliar a produção cultural, artística e cientifica de forma interdisciplinar e contextualizada.
Novas tecnologias
A Escola estabelece um currículo alinhado às grandes transformações de seu tempo, oportunizando a aquisição de conhecimento técnico-científicos, a educação estética, a apropriação de diferentes códigos e linguagens e o desenvolvimento de habilidades cognitivas, atitudinais e sociais.
Interação e Mediação: Vygotsky
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"Somos produtos da interação com o meio.” Para Vygotsky o meio é responsável pelo processo de desenvolvimento humano. O individuo jamais poderia se desenvolver sem a interação; o meio social e a troca de experiências propiciam isso.
Como poderia uma criança ser capaz de desenvolver a fala se não tivesse contato com outras pessoas que se utilizam dela?
O menino lobo encontrado em Aveyron, França é um exemplo claro, ele possuía uma postura de animal, uivava como os lobos (essa era a linguagem que ele tinha desenvolvido). Fica evidente que as características inatas por se só não conseguem desenvolver o indivíduo.
Para compreender o mundo com seus conceitos múltiplos, a criança necessita de alguém para mediar à aprendizagem (coordenar).
O educador assume o papel de mediador no exercício da sua pratica docente, na medida, que interage com os alunos construindo novos conhecimentos.
Na mediação realizada entre professor \ aluno é necessário que ele(professor) conheça os conteúdos prévios dos alunos e trabalhe em cima desses para obter os resultados objetivados.
Vygotsky também desenvolveu o conceito de ZDP ( Zona de desenvolvimento próxima), que é descrito como a distancia existente entre o nível de desenvolvimento real ( aquele em que a criança consegue resolver sem auxilio um problema) e o nível de desenvolvimento potencial ( onde necessariamente a criança precisa de orientação ou auxilio de alguém mais capacitado).
É na Zona de Desenvolvimento Potencial que se desenvolve as funções do conhecimento (cognitivo).
Compreendendo a Leitura e a Formação Docente
Olhe ao seu redor! Observe como os símbolos, imagens e textos estão espalhados por toda parte. Estamos em contato com a leitura a todo momento, isto implica ler a todo instante: o letreiro do ônibus, placas, sinais, nomes de ruas, jornais, anúncios, enfim, vivemos numa sociedade letrada.
Quando lemos, e, compreendemos, nos transportamos a mente do autor, pois desvendamos seu pensamento e idéias, ali expostas.
A leitura é um processo dinâmico. Para compreender o que se lê faz-se necessário desenvolver algumas habilidades como: rever os conhecimentos prévios, fazer previsões, formular hipóteses. É um processo de interação de quem lê sobre quem escreve, leitor e autor, no entanto, este processo tem que ser construído, estimulado e incentivado.
A escola é a principal instituição responsável pela formação desses leitores e o professor o mediador, cabe a ele, incentivar a aproximação a esse mundo tão fascinante, que nos transporta para diversas dimensões e nos desperta emoções.
Mas será que o professor pode ser um mediador sem se apropriar da leitura?
Certamente não. A formação do docente, também se faz através da leitura e da compreensão da sociedade, onde estão inseridos os alunos.
O docente na sua prática pedagógica deve ser o ponto de referência de como a leitura enriquece o indivíduo. Apenas passar conteúdos sem vivenciá-los, torna o exercício da profissão difícil e desgastante e a aprendizagem superficial.
Ler em todas as esferas e compreender o mundo que nos rodeia, é participar ativamente das mudanças e configurar novos conceitos.
Imagine um mundo sem textos e sem símbolos! Certamente seria como um “dia sem noite”, ficaríamos soltos e dispersos, teríamos que formular novos métodos de interação.